quarta-feira, 15 de abril de 2009

Crianças são suspeitas de incendiar escola

Imaginem quando estas crianças tiverem 15, 16, 17 anos... Uma pena, mas é importante termos clareza se o incêndio foi de fato provocado pelos alunos. Vamos esperar novas notícias e a confirmação. Infelizmente este é o retrato da violência gratuita que acontece em várias escolas, independentemente de localização, condição social e etc. Precisamos de políticas públicas claras no combate a este tipo de ação. Afinal de contas alguém precisa ser responsabilizado. Mas daqui duas, três semanas, todos esquecem, e quando acontecer outro ato, então as pessoas voltam a ficar perplexas.
Fonte: CRISTINA MORENO DE CASTRO - DA AGÊNCIA FOLHA
Henrique Higino/"Alfenas Hoje"
Equipamentos em corredor de escola em Alfenas (MG) que foram destruídos por um incêndio Três meninos -dois de nove e um de 11 anos- são suspeitos de atear fogo a uma escola de Alfenas (378 km de Belo Horizonte) na Páscoa, destruindo um depósito e danificando várias portas de salas de aula, de acordo com a Polícia Civil. O presidente do Conselho Tutelar da cidade, Paulo Aparecido Silvério, diz que os três admitiram ter iniciado o incêndio. Eles estudam na própria escola municipal Tereza Paulino da Costa. Para incendiar o prédio, as crianças tiveram que pular o muro e arrombar a despensa do colégio. Não há vigilância na escola e o alarme estava desativado, segundo a chefe de gabinete da Secretaria Municipal da Educação, Aliene Carvalho. O incêndio começou domingo à tarde e durou cerca de duas horas, atingindo o forro do galpão, portas, materiais de educação física e diários escolares, entre outros. Carvalho estima um prejuízo de até R$ 10 mil. Com o material inflamável usado para acender o fogo -que pode ter sido achado na escola-, as crianças também mataram peixes da fonte do jardim interno, segundo a diretora Márcia Helena Rodrigues. As aulas não foram suspensas e os danos estão reparados, diz ela. O presidente do Conselho Tutelar diz que os meninos passam necessidades e não têm estrutura familiar. Por terem menos de 12 anos, eles não podem ser submetidos a medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, que abrange jovens de 12 a 18 anos -como prestação de serviços à comunidade e internação. Eles estão em casa e recebem acompanhamento psicológico. Os meninos não têm histórico de infrações anteriores. Seus responsáveis poderão ser penalizados. O Conselho Tutelar de Alfenas -que tem cerca de 72 mil habitantes- possui cinco conselheiros, quantidade que Silvério considera insuficiente.

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