quarta-feira, 15 de abril de 2009

O Secretário de Educação do Estado de São Paulo começou bem...

De modo geral os secretários de educação dificilmente atendem. Sempre estão ocupados, não atendem os grupos organizados dos alunos e depois pede que as escolas desenvolvam criticidade no corpo discente, que desenvolvam atividades de protagonismo juvenil, pedem para revitalizar e estruturar os grêmios estudantis. De nada vale se na hora em que se organizam não são respeitados. Normalmente estas comissões atendem só para não deixar transparecer que o governo não respeita os colegiados. Pois provavelmente depois do atendimentos os documentos vão para o "cesto ofício".
15/04/2009 - 13h38 - Da Redação - UOL Educação - Em São Paulo

Comissão da Secretaria da Educação de SP recebe manifestantes; Paulo Renato faltou

Estudantes da UNE (União Nacional dos Estudantes) e da Ubes (União Brasileira de Estudantes Secundaristas) que fizeram uma passeata nesta quarta-feira (15) foram recebidos por uma comissão de assessores da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. O secretário Paulo Renato Souza não esteve presente. Segundo a assessoria de imprensa da pasta, Paulo Renato estava em um compromisso na secretaria - que não foi divulgado. Os estudantes foram orientados a enviar um ofício com as reivindicações.
Mario Ângelo/AE
Estudantes partiram do MASP em direção à República; lentidão na Consolação
"Vamos protocolar o documento e insistir por essa reunião", afirma o presidente da Ubes, Ismael Cardoso. "Paulo Renato assumiu e vai ter um tempo para provar que pode construir uma gestão mais democrática. Viemos pedir mais democracia nas escolas", diz. Os estudantes planejam novas manifestações, a princípio, para o dia 25 de abril. Mais reivindicações
Entre outras reivindicações, os universitários pedem ao governo federal que duplique a verba de assistência estudantil. Segundo André Pereira Tokarfki, um dos diretores da UNE (União Nacional dos Estudantes), é preciso um plano para a "permanência do estudante na universidade". Eles também pedem a aprovação do projeto que destina 50% das vagas das universidades federais a egressos da escola pública. "No ano passado, foram R$ 200 milhões aplicados em assistência estudantil; queremos que o valor dobre", disse André, 25, que é estudante do 5º ano do curso de direito da UFG (Universidade Federal de Goiás). Segundo a assessoria de imprensa do MEC, a duplicação do valor vai acontecer em 2010. Ainda segundo o diretor da UNE, cerca de 5 mil estudantes participaram da caminhada que partiu do MASP, na avenida Paulista, em direção à Praça da República. O número diverge da estimativa da PM (Polícia Militar) que contabilizou 200 manifestantes. Por ocupar duas faixas da Rua da Consolação, o grupo de estudantes provocou lentidão no trânsito. Pauta do ensino médio
Os estudantes do ensino secundário, representados pela Ubes (União Brasileira de Estudantes Secundaristas), querem o fim do vestibular. E discordam do modelo proposto pelo MEC que utilizará o novo Enem como prova para ingresso nas universidades federais. Para Ismael Cardoso, presidente da Ubes, a melhor maneira de selecionar os alunos seria "aplicar o Enem de maneira seriada, ou seja, no final de cada ano do ensino médio".

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