terça-feira, 2 de junho de 2009

70% das escolas da Rede Municipal aderem à Prova Cidade

Se a avaliação tem como princípio reconstruir caminhos, permitindo que os professores estabeleçam relações com os conteúdos informados e assimilados pelos alunos, a SME esta no caminho certo. Agora avaliação para estabelecer critérios de bonificação, inclusive facilita que as escolas tenham um resultado nem sempre justo e correto, pois algumas instituições podem facilitar as respostas para os alunos para terem a média exigida e serem contemplados com o bônus. Como a prova Cidade não foi imposta, com certeza é com muito mais interesse e dedicação que as escolas que aderiram a prova utilizarão os resultados. Percebam que as vezes o que é imposto nem sempre é aceito. Em educação quando as intenções convergem, os resultados podem surpreender.
Fonte: sme.sp.gov.br
Mais de 300 escolas de Ensino Fundamental da Rede Municipal aderiram à Prova da Cidade, avaliação facultativa criada pela Secretaria Municipal de Educação para medir o conhecimento dos estudantes e ajudar as unidades escolares em seu planejamento para o segundo semestre. As escolas que optaram por participar da avaliação, correspondendo a 70% da Rede, estão distribuídas nas 13 Diretorias Regionais de Educação (DREs) do município. “É mais um sinal de que nossa rede não tem medo de avaliação”, comentou o secretário Alexandre Schneider. O objetivo da prova, segundo o secretário, é possibilitar que as escolas avaliem o desempenho dos alunos já no meio do ano, permitindo que os ajustes necessários sejam feitos na segunda etapa do ano letivo. Ainda de acordo com o secretário, esta nova avaliação não guarda relação com a Prova São Paulo, que já está em sua 2ª edição e é realizada no final de cada ano. “A Prova da Cidade não tem as mesmas características da Prova São Paulo, que é mais completa e permite que se tenha um raio-x da rede”, afirmou. A Prova da Cidade está sendo elaborada por técnicos da Secretaria Municipal de Educação, que também serão responsáveis por corrigi-la. Estudantes do 2º, 4º, 6º e 8º anos do Ensino Fundamental responderão às questões de Língua Portuguesa e Matemática, aplicadas, respectivamente, nos dias 16 e 17 de junho. Os resultados devem ser enviados às unidades em agosto. Em 2010, a prova será ampliada a todas as séries do Ensino Fundamental.

Notícias: servidores municipais (São Paulo) de educação

Fonte: sinpeem.com.br
GOVERNO PUBLICA DECRETO QUE GARANTE A INCORPORAÇÃO DE 8,75%
29/05/2009 – A Prefeitura publicou no Diário Oficial da Cidade desta sexta-feira (29/05) o Decreto nº 50.639, que dispõe sobre a aplicação de 8,75% aos padrões de vencimentos dos profissionais de educação da rede municipal de ensino. O índice se refere à segunda parcela da incorporação das gratificações criadas em 2006 (Lei nº 14.244/06), de um total de 37,5%, e será aplicado sobre os padrões de vencimentos de abril de 2008, conforme previsto na Lei nº 14.709/08. Vale lembrar que 20% foram aplicados em maio do ano passado e a terceira parcela, também de 8,75%, está prevista na lei para ser paga em maio de 2010. As tabelas, já com a aplicação de 8,75%, estão disponíveis no site do SINPEEM (www.sinpeem.com.br), no link Tabelas de Vencimentos. Categoria pressionou e garantiu o cumprimento da lei No dia 30 de março entregamos a nossa pauta de reivindicações ao governo, tendo como um dos principais itens a aplicação integral do índice de 17,5% referentes do total de 37,5% da incorporação das gratificações aos padrões de vencimentos de todos os profissionais de educação. Também reivindicamos aumento real e reposição das perdas salariais, além de questões funcionais e educacionais, como a publicação da evolução funcional do quadro de apoio, redução do número de alunos por sala de aula, melhores condições de trabalho, entre outros. Convocada pelo SINPEEM, a categoria realizou manifestação no dia 17 de abril, para cobrar o atendimento à nossa pauta. Na ocasião, o governo garantiu que estava analisando o documento e que daria seu parecer até o dia 30 de abril. Porém, disse que, em função da crise econômica internacional, talvez não pudesse cumprir a lei que prevê a aplicação de 8,75% em maio de 2009.
Governo apresentou contraproposta
O SINPEEM pressionou o governo para que cumprisse a lei e, conforme acordado com o sindicato, no dia 28 de abril o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, apresentou a contraproposta oficial às reivindicações da pauta entregue pelo SINPEEM em março, com os seguintes itens:
1 – aplicação de 8,75% aos padrões de vencimentos dos profissionais de educação ativos, aposentados com paridade, readaptados e pensionistas, a partir de 1º de maio;
2 – manutenção das diferenças relativas às gratificações ainda não-incorporadas e do abono complementar do piso;
3 – GDE com valor, no mínimo, igual ao total pago em 2008, ou seja, R$ 2.400,00;
4 – pagamento, em junho, da primeira parcela da GDE, no valor de R$ 800,00 sem considerar para efeitos de desconto no valor total as faltas e licenças ocorridas até 30 de abril;
5 – os critérios para o pagamento da GDE serão os mesmos adotados em 2008: assiduidade do servidor e índice de ocupação da unidade escolar;6 – publicação da regulamentação da evolução funcional do quadro de apoio no Diário Oficial da Cidade até o dia 31 de maio, para que todos que tenham direito possam requerer o benefício a partir desta data;
7 – constituição de um grupo, com a participação do sindicato, para estudar, em até 60 dias, a regulamentação para o pagamento da Gratificação por Local de Trabalho;
8 – oferecer cursos de formação para os AUXILIARES TÉCNICOS DE EDUCAÇÃO (ATEs);
9 – constituição de comissão para, no prazo de 60 dias, para analisar a viabilidade da proposta sobre o pagamento de diferença salarial por exercício de função ou enquadramento em referência de valor maior, quando ao ATE I for atribuída função própria do ATE II;
10 – redefinição das funções dos agentes escolares e dos agentes de apoio e realização de cursos de formação para que possam realizar o trabalho de apoio aos alunos;
11 – estudar a possibilidade de fixação da lotação dos AGENTES DE APOIO nas unidades da SME;
12 – elaboração do plano de metas das unidades, considerando as suas condições materiais e recursos para que, na medição do seu desempenho, estes fatores não tenham influência negativa;
13 – discutir lei que permita novo prazo para a opção pela JBD e transformação dos cargos de adjunto para os que ainda não o fizeram;
14 – instituição, em conjunto com a SMG, de um programa de prevenção à saúde dos profissionais de educação;
15 – realização, no segundo semestre deste ano, de campanha institucional para incentivar a ampliação de matrículas na EJA;
16 – publicação, em breve, dos editais e a realização de concursos públicos, já autorizados, no segundo semestre deste ano;
17 – realização de debate com o sindicato e negociação de todo o processo de escolha/atribuição em agosto e antes da publicação de qualquer portaria que disponha sobre a organização das escolas para 2010;
18 – realização de negociação no mês de pagamento da última parcela relativa aos 37,5% (maio de 2010) sobre reajuste aos padrões de vencimentos.
Estas propostas foram reafirmadas pela Secretaria Municipal de Gestão, durante a manifestação da categoria, no dia 30 de abril. Em assembleia geral, a categoria decidiu não rejeitar as propostas apresentadas na negociação, ratificar a pauta e continuar lutando pela ampliação de direitos e atendimento integral das reivindicações.
DECRETO SUSPENDE O EXPEDIENTE NO DIA 12 DE JUNHO
O Decreto nº 50.643, publicado na primeira página do DOC desta sexta-feira (29/05), suspende o expediente nas repartições públicas municipais no dia 12 de junho de 2009 e determina a compensação das horas não-trabalhadas. Os servidores deverão compensar as horas não-trabalhadas, na proporção de 1 (uma) hora/dia, a partir do dia 1º de junho, sem prejuízo do cumprimento da jornada de trabalho a que estiverem sujeitos. A não-compensação, total ou parcial, das horas de trabalho acarretará os descontos pertinentes e, se total, também o apontamento de falta ao serviço no dia 12 de junho de 2009.
SINPEEM CONTESTA CENSO DOS PROFESSORES
O primeiro censo completo do professor, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministério da Educação, indica que 80,9% dos docentes do país trabalham em uma única escola e cerca de 60% em apenas um turno. Segundo o levantamento, apenas 3,2% dos docentes trabalham em três escolas ou mais; que cerca de 70% dos professores da educação básica têm curso superior, sendo que 90% deles com licenciatura.O SINPEEM contesta os dados do censo do MEC, posto que estes números não se aplicam à realidade da cidade de São Paulo, onde a boa parte dos docentes na ativa, na rede municipal de ensino, hoje em torno de 52 mil, acumulam cargos, seja na mesma escola ou em unidades diferentes, muitas vezes em bairros distintos. Além dos baixos salários, os professores ainda enfrentam problemas cotidianos de toda ordem, como falta de valorização profissional, salas superlotadas, falta de infraestrutura nas unidades, violência nas escolas, entre outros. Para o SINPEEM, isso significa que, além da implementação de uma sólida política nacional de formação de educadores (professores e funcionários de escolas), sob a responsabilidade do poder público, é necessário oferecer condições adequadas de trabalho e salários dignos aos profissionais de educação, para o pleno desempenho de suas atribuições, no sentido de resgatar a credibilidade do ensino público no país.
Plano Nacional de Formação
Para cobrar mais qualidade dos docentes de todo o país, o MEC lançou em 28 de maio o Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica. Trata-se de um pacote de medidas que visam: oferecer cursos gratuitos em universidades federais e estaduais para professores sem formação adequada. A previsão é de 332 mil vagas em cursos presenciais e à distância, a partir do segundo semestre de 2009; serão dois tipos de cursos: 1ª licenciatura, com carga horária de 2.800 horas, mais 400 horas de estágio para professores sem formação em nível superior; e 2ª licenciatura, com 800 a 1.200 horas,para professores que atuam fora de sua área e não possuem licenciatura os candidatos aos cursos de licenciatura em qualquer faculdade terão de ir bem no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para serem aceitos.

Funcionários da USP querem unificar movimento de greve com professores de Estado de SP

02/06/2009 - 11h48 - Ana Okada - UOL educação - Em São Paulo
Os funcionários da USP (Universidade de São Paulo) querem unificar o movimento de greve com os professores estaduais de São Paulo, que têm paralisação programada para amanhã (3). A intenção é fortalecer ambas as manifestações.A decisão foi tomada em assembleia da categoria na manhã desta terça (2) em frente à reitoria da USP. Na reunião, os manifestantes resolveram que irão bloquear a entrada principal da USP em evento que ficou denominado "Trancaço" na próxima quinta (4). "Queremos envolver outros setores no movimento", disse Magno de Carvalho, diretor de comunicação do Sintusp.Os grevistas votaram ainda pela manutenção da greve por tempo indeterminado e pela continuidade dos piquetes, que pretendem impedir que outros trabalhadores acessem seus locais de trabalho."Se a polícia vier [ontem, a PM garantiu a reintegração de posse da reitoria], nós não vamos enfrentar, mas queremos manter os prédios fechados até o final da greve", disse Magno.
Adesão
Segundo o Sintusp, o sindicato dos funcionários, entre 65% e 70% dos trabalhadores estão paralisados. "Os campi de Piracicaba, Ribeirão Preto e São Carlos estão totalmente parados", diz Magno.Os trabalhadores listam os prédios fechados na Cidade Universitária. São eles: o bandejão central, a antiga reitoria, a Química, o Cepeusp (centro de esportes), o MAC (Museu de Arte Contemporânea), o MAE (Museu de Arqueologia e Etnologia), a creche oeste e a Coseas (Coordenadoria de Assistência Social).
Já a assessoria de imprensa da universidade divulga índice de 10%.

PROFESSORES DE RIBEIRÃO PRETO INICIAM GREVE AMANHÃ

Fonte: Folha de São Paulo – 02/05/2009
Professores da rede estadual de Ribeirão Preto anunciaram que vão paralisar as atividades amanhã, em adesão à greve da categoria em todo o Estado. A Apeoesp (sindicato dos professores do Estado de SP) reivindica aumento de 27,5% e retirada de dois projetos de lei da Assembleia Legislativa que tratam de regras de contratação dos funcionários. Ainda amanhã, os docentes fazem assembleia e audiência pública para decidir sobre a continuidade da paralisação. O encontro será às 14h, no prédio da Assembleia.

Intituto fará concurso nacional de docentes

Fonte: 02/06/2009 - Vinícius Segalla - do Agora
Foi publicada no "Diário Oficial da União" uma portaria que institui o "Exame Nacional de Admissão de Docentes", que estabelece parâmetros nacionais para a realização de concursos para contratação de professores. Os Estados e municípios brasileiros poderão decidir se vão aderir ao exame ou se continuarão definindo as regras e arcando com os custos de seus concursos. A prova será realizada anualmente pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), que também definirá a taxa de inscrição. Ainda não há data para o primeiro exame.

Sociedade civil cobra mais participação na criação do novo currículo do ensino médio

O Conselho Nacional de Educação precisa de fato pensar na estrutura de implantação e implementação do novo Ensino Médio. De nada adiantará se o CNE criar novas técnicas, pedagogias, estruturas se os Estados que são responsáveis por este nível de ensino não tiverem condições para a nova empreitada, aumentar a carga hóraria com qual objetivo? ensinar mais conteúdo que não são postos em prática cotidiana? criar mais uma estrutura sem qualidade? as boas intenções são louváveis, mas destas como todos dizem o inferno tá cheio.
01/06/2009 - 20h22 - Da Agência Brasil - Amanda Cieglinski
Representantes de diversas entidades da sociedade civil reuniram-se nesta segunda-feira (1°) em audiência pública para discutir o projeto de reforma do ensino médio proposto pelo MEC (Ministério da Educação). A ideia é reformar o currículo e a organização do ensino médio público. O parecer do CNE (Conselho Nacional de Educação) sobre o projeto chamado de "ensino médio inovador" deveria sair até 4 de junho, mas o conselheiro responsável pela relatoria, Francisco Cordão, adiou a votação para julho.Segundo Cordão, o prazo foi ampliado porque é necessário receber "mais contribuições" de secretarias de Estados, entidades, alunos e professores sobre o projeto.Os representantes de diversos movimentos ligados à educação e juventude presentes na audiência cobraram uma maior participação da sociedade na construção desse novo modelo e uma ampliação do período de discussão. O MEC quer implantar o projeto já em 2010.A representante do Conselho Nacional da Juventude, Maria Virgínia de Freitas, defendeu que a proposta precisa "respeitar e valorizar a diversidade da juventude". Segundo ela, os jovens precisam ser incorporados de maneira ampla ao debate. Uma das medidas do projeto amplia a carga horária de 2,4 mil horas para 3 mil horas letivas. Na avaliação de Virgínia, isso pode prejudicar uma parcela considerável dos estudantes."Muitos jovens já estão no mundo do trabalho. Nós temos que pensar em como inserir esse modelo na realidade diversa dessas pessoas, senão vamos atender só a alguns", afirmou.A secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, afirmou que a pasta pretende realizar oficinas nas escolas para ampliar a participação de toda a comunidade escolar. Ela ressaltou que a proposta não pretende "inventar a roda". "As experiências que já existem serão levadas em consideração, nós não vamos impor nenhum modelo", disse.Outro fator dificultador para implantar o novo currículo em 2010, apontado por alguns participantes, é a formação dos professores. O projeto prevê que o atual modelo da grade curricular, dividido em 12 disciplinas tradicionais, seja substituído por quatro eixos mais amplos. Os alunos também devem ter um mínimo 20% de disciplinas optativas dentro do currículo. Para os representantes dos professores, as atuais licenciaturas não formam docentes para esse modelo.
Responsabilidade dos Estados
Como o ensino médio é responsabilidade das redes estaduais de ensino, as secretarias de educação é que vão decidir se aderem ou não à proposta. O MEC ficará responsável por dar apoio técnico e financeiro aos projetos. Ainda não está definido o número de escolas que vão participar do projeto nesse primeiro momento. Inicialmente, seriam cem unidades.A representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação, Aida Monteiro, apontou que os Estados precisam ser amplamente ouvidos. "Nem sempre as secretarias estão preparadas para absorver essas mudanças. Para ampliar a carga horária é preciso ampliar contratações, rever a questão salarial", enumerou.O diretor de concepções e orientações curriculares de educação básica do MEC, Carlos Artexes, disse que o debate começa no CNE, mas em seguida será ampliado para todo a comunidade escolar. Segundo ele, o MEC vai respeitar a autonomia das secretarias de educação.Nesta terça-feira (2), os conselheiros se reúnem novamente para discutir o projeto. Até 15 de junho o CNE recebe sugestões sobre o projeto. As propostas podem ser enviadas via internet para o email liaricci@mec.gov.br.

Vestibular é mais simples em universidades privadas

A qualidade não esta necessariamente na quantidade, não podemos pensar que só a USP, Unicamp, UNESP, Unifesp, tem os melhores cursos, até porque em muitas universidade privadas tem os mesmos professores da universidades públicas. Claro que nem de longe penso em tirar o mérito das universidades públicas que são referência não apenas no Estado, mas no Brasil e no mundo. Penso apenas que não podemos banalizar as outras instituições, claro que existem muitas UNISQUINA (Universidade de Esquina), mas não podemos nivelar por baixo. Mas precisamos refletir sobre a quantidade de informação oferecida no ensino médio e cobrado nos vestibulares, a escola precisa ensinar o que é útil e sabemos que muitas coisas que é estabelecido como conteúdo do ensino médio é puxado, porque os alunos não utilizarão no seu futuro ou prática cotidiana, por isso a necessidade de mudança e a perspectiva no horizonte de um novo ensino médio, com conteúdos significativos.
Fonte: 02/06/2009 - 08h59 - RAFAEL SAMPAIO - da Folha de S.Paulo
Os vestibulares de faculdades particulares seguem orientação diferente das provas para ingresso em universidade pública, afirmam coordenadores de exames ouvidos pela Folha. Segundo eles, o critério que deve nortear a Fuvest, a Unicamp e exames similares é o de filtrar a maior parte dos candidatos já na primeira fase, porque há milhares de inscritos. "A prova da Fuvest é longa, porque há poucas vagas e o corte tem que ser grande. Na Metodista, a ideia é cobrar só uma fase, com menos questões. O exame é mais classificatório e menos eliminatório", afirma Eduardo Stambassi, coordenador do vestibular da Metodista. A situação se repete em outras particulares: as provas são curtas, com 40 a 60 questões, em média, e uma redação. O conteúdo, entretanto, continua sendo o do ensino médio, tanto em vestibulares de instituições públicas quanto de privadas. Provas curtas não significam que o vestibular seja ruim, de acordo com o diretor de graduação da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Alexandre Gracioso. "O exame tem que ser adequado para escolher o perfil desejado. Há provas mais e menos difíceis. Considero que o vestibular da ESPM é um dos mais difíceis entre as escolas de comunicação e negócios."
Atrativo
Um dos atrativos nos exames de meio de ano de particulares é a concorrência menor do que no vestibular de fim de ano, diz a coordenadora do vestibular da PUC-SP, Ana Maria Zilocchi. "Por exemplo, temos o curso de relações internacionais, que é bem disputado. Mas, nessa época do ano, a concorrência cai, e os alunos aproveitam." Outra razão para fazer o exame de inverno é a impaciência. "Não quero gastar dois ou três anos estudando para uma vaga em uma graduação que posso começar agora, com qualidade semelhante à da USP", ressalta Gianne Morbidelli, 17, aluna do Hexag (cursinho especializado em Mackenzie), candidata a uma vaga em arquitetura. Uma opção que muitas escolas oferecem é o vestibular programado, em que o aluno faz a prova no meio do ano mas só ingressa no início do ano seguinte, após terminar o ensino médio, por exemplo. É o caso da Faap, que recebe inscrições até o dia 12 de junho e realiza o exame no dia 21. A taxa de inscrição é de R$ 170 (mais dados no quadro ao lado). Várias particulares utilizam a nota do Enem no vestibular. No Mackenzie, por exemplo, o estudante precisa manifestar no ato da inscrição a vontade de usar a nota do exame.

Universidade treina professor para identificar esquizofrenia

Muito interessante e correta a iniciativa, até porque como a própria matéria diz os alunos ficam mais tempo com os professores do que com a própria família. Entretanto precisamos tomar cuidado com os critérios porque alguns professores adoram detectar e dar diagnóstico aos alunos, mesmo não tendo competência para tal ato, é muito comum nas escolas os professores julgarem os alunos arteiros, bagunceiros e por vezes malcriado e tentar até para diminuir a ansiedade acreditar em alguma patologia. É importante lembrar que as escolas devem encaminhar e sempre sugerir e nunca determinar se o aluno tem ou não algum distúrbio.
Fonte: 02/06/2009 - 08h01 - CLÁUDIA COLLUCCI - da Folha de S.Paulo
A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) criou um programa em que médicos e outros profissionais da saúde vão até as escolas ensinar os professores a identificar alunos com suspeita de doenças psiquiátricas graves, como a esquizofrenia. O foco são estudantes entre 11 e 18 anos de 40 escolas públicas de São Paulo. Depois de identificados, os alunos seguem para o Proesq (projeto de esquizofrenia da Unifesp) para confirmar o diagnóstico -que envolve entrevistas com os jovens e seus familiares e exames de neuroimagem. No momento, 300 estudantes da zona sul de São Paulo passam por avaliações. O programa foi inspirado em outras iniciativas de sucesso em países como EUA, Inglaterra e Alemanha. "A meta é a detecção precoce. Os professores podem ajudar muito na identificação de sinais sugestivos [da doença]. Às vezes, os adolescentes passam mais tempo com eles do que com seus pais", diz o psiquiatra Rodrigo Bressan, professor da Unifesp e coordenador do Proesq. Entre os sinais investigados nos alunos estão queda no rendimento escolar, relatos de perseguição ou de ouvir vozes, agressividade e quadros depressivos e de isolamento.Em geral, a esquizofrenia começa na adolescência ou no início da vida adulta -90% dos casos são diagnosticados entre 15 e 25 anos. Estima-se que 1,8 milhão de brasileiros (1% da população) tenham a doença. A esquizofrenia preocupa os médicos por várias razões, entre elas, a dificuldade do diagnóstico precoce, o estigma e a não adesão à terapia. Uma recente revisão de estudos feita pelo Instituto de Psiquiatria da USP mostrou que metade dos portadores de esquizofrenia não adere ao tratamento, o que aumenta em 88% as chances de recaída (surtos). "Cada surto significa perda de neurônios e declínio mais rápido do paciente. Quanto mais surtos, maior o comprometimento das funções psíquicas e dos danos cerebrais", diz o psiquiatra Hélio Elkis, coordenador do projeto de esquizofrenia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de SP.
Resistência aos remédios
As recaídas também são causadas por refratariedade, quando o doente desenvolve resistência aos antipsicóticos convencionais -drogas que agem nos receptores neuronais de duas substâncias produzidas no cérebro, a dopamina e a serotonina. De 30% a 40% das pessoas com esquizofrenia podem apresentar o problema. Nesses casos, é preciso associar à terapia outras drogas antipsicóticas. Mas também há entraves. Uma pesquisa da Unifesp mostrou que 80% dos pacientes refratários às drogas convencionais, tratados em um Centro de Atenção Psicossocial de São Paulo, não eram reconhecidos como tal e muito menos tratados adequadamente. Segundo Bressan, os médicos tinham medo em medicá-los com a clozapina (antipsicótico usado em casos refratários e fornecido gratuitamente pelo governo do Estado). "O remédio tem como efeito colateral a granulocitose [queda dos glóbulos brancos do sangue]. Mas o risco é mínimo quando os doentes são acompanhados de forma adequada. Também falta treinamento para os profissionais da saúde."

43 federais decidiram adotar o novo Enem no vestibular 2010

Fonte: Da Redação - UOL Educação - 02/06/2009 - Em São Paulo
Em todo o país, 43 universidades federais já decidiram que vão adotar o novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) no vestibular 2010. O MEC (Ministério da Educação) deu prazo até o dia 31 de maio para que as federais manifestassem o interesse de utilizar a avaliação na seleção de alunos.
Entre essas instituições, quatro ainda não tiveram sua criação aprovada pelo Congresso Nacional. Assim, 39 das 55 federais já em funcionamento utilizarão o novo Enem de algum modo no processo seletivo para ingresso em 2010. O comitê que define as regras da avaliação estipulou quatro maneiras para que as federais pudessem participar da prova:
 com a substituição completa do vestibular - cujo prazo de adesão termina nessa quarta;
 com a troca da primeira fase do vestibular pelo novo Enem;
 utilizando a prova do MEC como um percentual da nota final dos candidatos;
 ou ainda na seleção para vagas remanescentes.
Adesão integral
Até o momento, 21 instituições de ensino superior federais (dentre as 55 em funcionamento) informaram que vão integrar o sistema único de vestibular do MEC, seja com parte ou com todas as vagas de graduação disponíveis.As universidades têm liberdade para escolher quais vagas vão fazer parte do sistema unificado do MEC. A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), por exemplo, vai adotar o novo Enem como critério único de seleção apenas para alguns cursos. Medicina, que é o mais concorrido, não fará parte do sistema do MEC, mas vai usar a nota do Enem como primeira fase do processo seletivo.
Indecisos
Embora o prazo para manifestar interesse já tenha esgotado, há seis federais que ainda não definiram sua posição. Outras dez instituições já determinaram que a prova do MEC será descartada para o processo seletivo de 2010.
O levantamento
O UOL Educação contatou as instituições de ensino superior federais para checar se seus conselhos já haviam votado a adoção ou não da prova do MEC. Só foram consideradas as decisões formais - especulações e tendências sobre o uso da nota do Enem foram descartadas.
Como é o novo Enem?
De acordo com a proposta do MEC, a prova do novo Enem será realizada em dois dias. Com 180 testes de múltipla escolha, serão avaliadas as áreas de linguagens; códigos e suas tecnologias (incluindo redação); ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias.Ao se inscrever para a prova, o estudante terá o direito de optar por cinco cursos e instituições e, de acordo com a nota, simular a posição no curso pretendido, em comparação com as notas dos demais concorrentes. No sistema unificado, os pesos das provas podem ser diferentes, caso a instituição queira.As inscrições devem começar no dia 15 de junho e, de acordo com o cronograma previsto, o prazo máximo para se inscrever é dia 17 de julho. A proposta prevê a aplicação do novo Enem em 3 e 4 outubro e a divulgação das provas em 4 de dezembro. A divulgação do resultado final, com a correção das redações, foi sugerida para 8 de janeiro do próximo ano.