sexta-feira, 26 de março de 2010

E A GREVE CONTINUA !!!

Fonte: UDEMO
Cerca de 50.000 colegas foram ao Palácio dos Bandeirantes, hoje, dia 26/03, às 15 horas, para demonstrar que a greve continua.
A próxima Assembleia será na quarta-feira, dia 31, às 14 horas, no Vão Livre do MASP, na Av. Paulista.
Por que, na quarta-feira, e na Paulista?
Quarta-feira já está anunciada a desincompatilização do Governador, para assumir a sua campanha à presidência da República.
Vamos comemorar a saída dele e deixar claro a toda população que ele sai sem ter conseguido enganar os professores, os alunos e pais de alunos, com seus projetos demagógicos e perniciosos.
A Assembleia de quarta-feira será, portanto, mais uma manifestação de força e de insatisfação.
Mas será também um momento de alegria!
Venha comemorar conosco a saída do governador!
Em tempo: o governo, finalmente, admitiu o peso da greve do magistério: durante a assembleia de hoje, o governo mandou chamar os representantes das Entidades em greve "para negociar".
Para quem vivia afirmando, até ontem, que a greve não passava de 1% e não tinha nenhuma expressão, até que foi uma mudança radical.
No momento do fechamento dessa matéria, 17:30, ainda não tínhamos o resultado da negociação.
Continuamos em greve !
Contamos com todos os colegas, em greve ou não, para a assembleia de quarta-feira, dia 31.
Dois fatos políticos, muito importantes, estarão acontecendo, no mesmo momento: a saída do Governador e a mobilização de todo o magistério.
COLEGA, NOSSO MOVIMENTO CONTINUA VITORIOSO !
NÃO FIQUE FORA DELE !
NOSSA UNIÃO É NOSSA FORÇA !
AGORA É NO VÃO DO MASP!

Seu Bônus Está Errado ?

Fonte: UDEMO
Se estiver, você é parte de um dado estatístico estarrecedor: mais da metade da rede foi prejudicada com o bônus.
As principais ocorrências foram as seguintes:
- erro no cômputo da avaliação das escolas (escolas que foram bem avaliadas no Saresp e que no cálculo do bônus apareceram zeradas);
- escolas mal avaliadas no Saresp e que receberam bônus como se tivessem sido bem avaliadas;
- professores (docentes e especialistas) que não faziam jus ao bônus e o receberam;
- professores (docentes e especialistas) que fazem jus ao bônus e não o receberam;
- professores classificados como "excelentes" receberam bônus inferior ao recebido por professores tidos como "ruins";
- valores irrisórios de bônus (R$ 15,00, R$ 25,00, R$ 60,00) pagos a uma grande parcela de profissionais, sem nenhum esclarecimento.
Em resumo, colega, uma grande bagunça !
E, o que é pior: ninguém, na Secretaria, sabe explicar o que aconteceu.
Por esses motivos, estamos orientando os nossos associados - e os professores a eles ligados - que se sentiram prejudicados com o bônus, a proceder da seguinte forma:
1. Protocolar requerimento na Diretoria de Ensino, solicitando a revisão do benefício. Esse requerimento pode ser endereçado ao Dirigente ou ao Secretário da Educação;
2. Se houve algum erro de digitação na frequência, anexar ofício justificando a digitação indevida;
3. Anexar a consulta do PAEC - Cadastro de Dados Funcionais dos Servidores da Secretaria da Educação - identificando as alterações efetuadas;
4. Juntar a Ficha 100 atualizada e preenchida corretamente contendo as mesmas informações digitadas no BFE;
5. Anexar a consulta do bônus feita no JBOE (Sistema de consulta de Bônus da S.E./ Prodesp);
6. Solicitar o recálculo do bônus no "modelo de formulário" da Diretoria de Ensino.

24 das 32 escolas top em SP tiveram melhora de mais de 100%

Fonte: 26/03/2010 - FÁBIO TAKAHASHI da Folha de S.Paulo Atualizado às 07h35.
Das 32 escolas estaduais de São Paulo que já atingiram o nível de países desenvolvidos, 24 mais que dobraram o desempenho no indicador de qualidade em apenas um ano. Educadores dizem estranhar um salto tão grande. A Secretaria da Educação afirma que analisará a "consistência dos dados".
Conforme a Folha informou ontem, 1% das escolas já atingiram a meta prevista para 2030 no Idesp, indicador da gestão Serra (PSDB) que considera desempenho dos alunos em provas de português e matemática (Saresp), além da taxa de aprovação. O objetivo é se igualar a países como a Finlândia.
Nenhuma unidade havia atingido o objetivo no ano anterior. O desempenho no Idesp é a referência para pagamento de bônus aos professores.
Entre os colégios top, a maior variação (entre 2008 e 2009) ocorreu no ensino médio da escola Bairro São Miguel, na cidade de Cachoeira Paulista, que cresceu 392% (de 1,2 para 5,9, na escala até 10).
"Grandes crescimentos são estranhos. Os estudos mostram que a evolução na educação é gradual. Eu investigaria esses resultados", diz o pesquisador José Marcelino Rezende Pinto, da USP de Ribeirão Preto.
"O salário da categoria está achatado, e a única forma de ganhar melhor é ir bem nessas avaliações. Isso traz um risco."
Um técnico que participou da elaboração do índice disse, reservadamente, que um grande salto na nota pode ser feita de a escola impedir que os alunos mais fracos façam o exame --que deve abranger todos os alunos da rede estadual, mas não há punição aos que faltam.
Ele afirma, porém, que é possível uma grande variação, desde que a escola seja pequena e implemente muitas mudanças.
Em nota, a Secretaria Estadual da Educação afirma que "variações grandes para cima ou para baixo devem ser analisadas com cuidado", mas, a princípio, não há por que se duvidar dos resultados.
Ainda assim, diz a pasta, serão avaliadas as grandes variações. "Caso venham a ser detectados problemas ou erros, eles serão objeto de procedimentos administrativos."
A escola Azarias Ribeiro, em Maracaí, cita a implantação da recuperação fora do horário regular como uma explicação para o crescimento de 112% no índice. O colégio tem média de 12 alunos por sala. "Houve rumorque a escola iria fechar, por ser pequena. A comunidade se mobilizou para garantir a continuidade", diz a coordenadora, Rita de Cássia di Mallo.
A escola Benedito Bueno, em Mococa, diz que houve mudança no perfil dos alunos. Em 2008, muitos trabalhavam na lavoura. No ano seguinte, a maioria se concentrou nos estudos. "E a comunidade se envolve. Faz até leilão para arrecadar dinheiro para reformas", diz a diretora, Miriram Raymundo. A reportagem não conseguiu contato com os colégios com as maiores variações.