Infelizmente existem pais que ainda acham que a escola é um depósito para os filhos e que por eles estaria aberto 24 horas por dia, todos os dias do ano, afinal de contas fazer é fácil, o difícil como sabemos é criar e ai nessa hora, joga-se a resposabilidade para os outros, no caso, a escola. O que me deixa triste é saber que a justiça ao invês de cobrar a resposnabilidade da família, faz o contrário, isenta e joga a mesma para a unidade escolar. Todos os estudos mostram o quanto é importante a referência familiar no desenvolvimento de toda e qualquer criança, dessa forma, a justiça alimenta esse distanciamento, o que é um grande erro, pois potencializa a invernsão de valores e uma sociedade ainda mais desigual. Porque a justiça não cobra desses pais planejamento familiar? melhor uso dos métodos contraceptivos? e não venham os asssitencialistas falarem que ninguém oferece isso, pq é o que mais se faz em postos de saúde hoje. Enquanto a sociedade continuar olhando para a escola como único meio para resolver todos os problemas, perderemos a essência da mesma contruindo uma sociedade injusta e desigual. Mas quem sabe, não seja essa mesma a intenção. Por favor, senhores pais, cumpram pelo menos com uma parte de sua obrigação, não a de fazer (que é a parte mais gostosa), mas a de cuidar, que é a parte mais recompensatória. Pensem nisso.
Fonte: SINPEEM
O SINPEEM conquistou, em 2007, o direito de férias coletivas para os profissionais dos Centros de Educação Infantil (CEIs), depois de muitos anos de luta. O direito se efetivou nas férias de janeiro de 2008.
Infelizmente, esta importante conquista despertou descontentamento em organizações sociais, que não compreendem que as férias coletivas, mais do que direito dos profissionais de educação é também uma necessidade para as crianças.
A própria Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) afirmam que a educação é um processo que ocorre na família, na escola e na sociedade.
Vale destacar que as férias coletivas em janeiro também permitem intervenções nos equipamentos, impossíveis de serem realizadas em período regular de funcionamento, como reformas, ampliações, manutenções, desratizações, dedetizações, entre outros.
A ação destes movimentos, no entanto, desconsiderando as características e o papel da escola na educação das crianças, motivou a Defensoria Pública a ingressar com ação contra a conquista que obtivemos junto à Secretaria Municipal de Educação (SME), que incluiu no calendário escolar as férias coletivas em janeiro, já previstas inclusive para 2012.
A decisão que ocorreu em primeira instância, depois de julgamento de recurso da Prefeitura para manter as férias, não é final, portanto cabe recurso.
Em reunião com o secretário municipal de Educação, o presidente do SINPEEM, Claudio Fonseca, reivindicou e o secretário confirmou que a SME ingressará com todos os recursos cabíveis junto ao Poder Judiciário para manter as férias coletivas em janeiro.
O SINPEEM, por seu papel na luta e na conquista deste direito, e com autoridade de quem também exige o recesso em julho, atuará para convencer a todos que agem equivocadamente, prejudicando as crianças, os profissionais de educação e o bom funcionamento das escolas.
PROJETO DE LEI PREVÊ RECESSO EM JULHO PARA OS CEIS
Na luta pela manutenção e ampliação dos direitos dos profissionais de educação, o SINPEEM continua lutando pelo recesso em julho para os CEIs, apesar das pressões de representantes de movimentos sociais para que a SME não atenda a esta justa e necessária reivindicação.
Para fortalecer esta luta do sindicato, tramita na Câmara Municipal o Projeto de Lei nº 413/2009, de autoria do vereador e presidente do sindicato, Claudio Fonseca, que prevê a extensão do recesso em julho para os CEIs.
Outro passo importante do SINPEEM foi conseguir aprovar este direito durante a Conferência Municipal de Educação, realizada em junho de 2010, no Palácio das Convenções do Anhembi.
O SINPEEM convocará manifestações e realizará abaixo-assinado em defesa direito de recesso em julho, ainda que contrarie posicionamentos de movimentos sociais que não compreendem que, ao defendermos o direito de férias coletivas em janeiro e de recesso em julho, estamos defendendo a saúde dos trabalhadores em educação e a socialização das crianças com a família e a comunidade.